quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Pessoas inteligentes bebem mais.


Uma matéria publicada pela revista SuperInteressante revelou que pessoas consideradas inteligentes tendem a beber mais. A pesquisa foi realizada através de dois estudos, um feito no Reino Unido (o National Child Development Study) e outro nos EUA (o National Longitudinal Study of Adolescent Health).
Em ambos, pesquisadores mediram a inteligência de crianças e adolescentes de até 16 anos e as categorizaram em uma escala de cinco classes cognitivas: “muito burro”, “burro”, “normal”, “esperto” ou “muito esperto”. Os hábitos das crianças americanas foram registrados por sete anos depois disso; já as inglesas foram acompanhadas por mais tempo, até os 40 anos.
Os pesquisadores mediram os hábitos alcoólicos de cada uma conforme elas iam envelhecendo. E eis que as crianças avaliadas como mais inteligentes em ambos os estudos, quando cresceram, bebiam com mais frequência e em maiores quantidades do que as menos inteligentes. No caso dos ingleses, os “muito espertos” se tornaram adultos que consumiam quase oito décimos a mais de álcool do que os colegas “muito burros”. E isso mesmo levando em consideração variáveis que poderiam afetar os níveis de bebedeira, como estado civil, formação acadêmica, renda, classe social etc. Ainda assim, o resultado foi o mesmo: crianças inteligentes bebiam mais quando adultos.
Há hipóteses - o Psychology Today, diz que essa relação entre álcool e inteligência seria um traço evolutivo que começou há cerca de 10 mil anos, quando finalmente surgiu o álcool bebível; até então, o único jeito de ficar alcoolizado era a partir de frutas apodrecidas – mas os pesquisadores ainda não sabem ao certo. Eles alertam, no entanto, que apesar de a tendência a “beber mais” esteja de alguma forma ligada à esperteza de cada um, encher a cara não deixa ninguém “mais inteligente”.


Jack Bauer que o diga...

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